Esse ano que esta se findando, deu o que falar, mas não temos que reclamar em nada não, foi positivo e tudo deu certo, dentro do planejado! Mas as coisas as vezes não fluem muito bem assim como pensamos não. Fora o caso do Ecad que iremos falar aqui, teve alguns acontecem que abalou a estrutura da organização, como formam as eleições e os desentendimentos com alguns membros da organização e do Clube do Rock.
A gente não conseguiu registrar oficialmente o Clube do Rock, ou seja, constituir formalmente nas entrelinhas da lei, pois com a saída do Naga, que além de abalar a estrutura do Ilhota Rock Festival, era o secretário de finanças da entidade e temos que fazer uma nova eleição, talvez até de fazer uma nova Assembléia pra definir isso e corrigir alguns detalhes do Estatuto Social da entidade. Fora isso, nada muito grave além das eleições que dividiu a galera, a falta de recurso pra financiar o festival e só. Mas vamos pro Ecad, pois é o que nos interessa!
Nós da organização do Ilhota Rock Festival nunca havíamos imaginado que existisse uma entidade que defendesse a classe musical e os seus direitos, mas sabíamos da existência dos direitos autorais. Pois bem! Nunca na história da cidade eles haviam feito qualquer tipo de atuação com qualquer tipo de evento, além da realização da segunda edição da ExpoBelga. Portanto, desconhecíamos as reais atribuições do Ecad.
Quando eles apareceram pegaram a gente de surpresa e queriam fazer a cobrança e nós não tínhamos com prover a cobrança, pois estávamos e ficamos no vermelho como podem ver em nossa prestação de contas. O caso rendeu tanto, houve várias negociações com a entidade que foi destaque na coluna do Contracapa do DC do Marcos Espindola. Muitos amigos se solidarizaram com a gente mas no fim deu tudo certo.
Em off, houve um debate imenso através da rede de emails pelo fórum do Ilhota Rock sobre o tema, pois a organização não sabia o que fazer. Sabemos que realizaríamos o evento e o festival era de bandas independentes com produção autoral, mas a maioria das bandas, não possui o registro das músicas e a maioria delas nos encaminharam por escrito que estariam fazendo suas apresentações com musicas próprias. O caro amigo Marcos Espindola disse isso: “O negócio é complicado e não há muito a fazer a não ser pagar. É foda, pois não é só não tocar músicas covers. Se houver som ambiente (e possivelmente terá) tem que pagar. Se alguma das bandas envolvidas ou os autores das músicas estiverem filiados em alguma das associações de autores ligadas ao Ecad, paga também. A não ser que cada banda se comprometa a só tocar músicas que não estão registradas, entendeu? Daí é o seguinte, registrar um boletim de ocorrência na delegacia contra o Ecad, ou procurar o Juizado de Pequenas Causas para deixar claro que não vão pagar antecipadamente e obrigá-los a comparecerem na festa para atestar se estão sendo executadas músicas registradas ou não. Eles são pilantras, cobram antes e não aparecem para fazer o trabalho deles. O negócio seria esse, ‘tudo bem, nós vamos pagar, mas vocês vão ficar do começo ao fim do festival’. É o que se tem a fazer, liberar a entrada não vai resolver nada, pelo contrário, a facada será maior…”
O assunto deu o que falar mesmo e iniciou um debate por todo estado. No programa Na Pilha, que foi ao ar na segunda-feira do dia 8/11, foi questionado sobre o tema. Na edição Nº 9007 do Jornal Diário Catarinense do dia 1º de dezembro de 2010, foi publicado isso na coluna do Contrecapa DC:“A gerente do Ecad em Santa Catarina, Gisele Pinto da Luz, esclareceu um assunto pendente nesta coluna, sobre a atuação do órgão no caso do Ilhota Rock, festival que ocorreu em novembro. Ela garante que não fez nenhuma cobrança, quanto mais antecipada. A ação do órgão foi apenas para comunicar e orientar os organizadores da festa sobre a possibilidade do pagamento em eventuais execuções de músicas de outros autores, ou dos próprios que ali tocaram, caso fossem registradas. O que, segundo ela, constatou-se que não houve, e por isso não foi feita nenhuma cobrança. Good!”
Por tanto, o caso foi encerrado, mas pra gente não! osso objetivo não é nem será promover qualquer tipo de terrorismo ou atentado deste tipo, mas sempre promover novas parcerias para que possamos fomentar a cultura e o entretenimento em benefícios a todos. Compreendemos o posicionamento do Ecad e queremos firmar parceiras.
Na próxima edição do Ilhota Rock Festival, a organização garante que tais transtornos não serão repetidos e que promoveremos uma coneversa afim de negociarmos as ações do festival.
Rock!
Escrito por Dialison Cleber Vitti, membro do Clube do Rock, um dos organizadores do Ilhota Rock Festival e Assessor da Juventude da prefeitura de Ilhota. Seu endereço para as redes sociais é o email dialison@gmail.com inclusive msn.