Arquivo para Música

Os Skrotes em Joinville. Premissa de viagens sonoras

Posted in Cena catarinense with tags , , , , , , , , , , on 30/11/2012 by Ilhota Rock Festival

Os Skrotes - Cartaz Sesc Lages e Joinville

O experimentalismo intuitivo é a premissa para as viagens sonoras d’Os Skrotes. E, os joinvilenses, serão atraídos novamente para essa dimensão, já que a banda se apresenta pela segunda vez na cidade. O show acontecerá domingo (02), às 20 horas, no Teatro do Sesc. A entrada é gratuita. O ingresso poderá ser retirado na bilheteria do local a partir das 19 horas.

O trio florianopolitano é formado por Chico Abreu (baixo), Igor De Patta (teclados e sintetizadores) e Guilherme Ledoux (bateria). A banda já participou de audiovisuais e festivais como, Goiânia Noise Festival, Macondo Circus, Floripa Noise Festival e Ufsctock.

O grupo lançou um EP em 2011 e um disco nesse ano. O álbum leva o nome da banda. O material foi gravado e mixado em Florianópolis. Na sequência, foi disponibilizado no mercado no formato de álbum/magazine, pelo selo SIC Music.

Festival da Canção vai distribuir R$18 mil em prêmios

Posted in Festival da música with tags , , , , on 08/06/2012 by Ilhota Rock Festival

Festival da Canção vai distribuir R$18 mil em prêmios

Candidatos de todo o estado podem se inscrever no site www.fecapi.com.br. Evento vai reunir novas novas promessas da música estadual entre 16 e 18 de agosto.

eguem abertas as inscrições para o 8º Festival da Canção de Balneário Piçarras. Os novos talentos da música estadual têm até 15 de julho para se inscreverem no site http://www.fecapi.com.br. Ao todo serão distribuídos R$18 mil nas categorias composição própria e interpretação. Os candidatos inscritos terão um perfil no site do evento, onde o público terá acesso ao vídeo da canção inscrita.

Até o fim das inscrições, o júri formado por profissionais da música regional avalia e seleciona os candidatos que vão se apresentar no palco do evento, entre 16 e 18 de agosto, na Associação Senior´s de Piçarras (ASP).

Como todo o processo de seleção é online, ninguém precisa se deslocar até Balneário Piçarras para fazer a inscrição. Basta gravar um vídeo, pode ser com câmeras compactas comuns, e postar no site” afirma a secretária de turismo, cultura e esporte, Flávia Coradini.

Espaço para todos

As apresentações do Festival da Canção serão divididas em duas etapas: municipal, exclusiva para moradores de Balneário Piçarras, e estadual, aberta a participantes de todo o estado. Ao fazer a inscrição, os candidatos também vão escolher a modalidade em irão disputar: composição inédita ou interpretação.

Os primeiros colocados em cada categoria levam R$2mil. Para os segundos lugares o prêmio em dinheiro é R$1,5 mil e de R$1mil para os terceiros colocados. “Não há disputa entre candidatos de etapas e modalidades diferentes. Ao todo vão ser distribuídos 12 premiações para os três primeiros colocados em cada uma”, explica a chefe de cultura Adriana de Souza.

Criado em 1992, o Festival da Canção é uma realização do Governo Municipal de Balneário Piçarras, retomada em 2009 depois de ser interrompida por quatro anos. Nas últimas três edições, mais de duzentas novas promessas da música estadual já passaram pelo palco do festival.

Quem pode participar?

Compositores/músicos residentes em Balneário Piçarras ou em qualquer cidade de Santa Catarina, que não tenham gravado profissionalmente.

Como se inscrever?

Acesse o site do festival, leia o regulamento e preencha a ficha de inscrição. É preciso postar um vídeo seu (ou da sua banda) executando a canção a ser inscrita.

Seleção de candidatos

Acontece entre os dias 15 e 16 de julho, quando o júri vai acessar os vídeos inscritos e atribuir notas às canções e respectivas execuções. Participam das etapas estadual e municipal os quinze primeiros colocados em cada modalidade.

Premiação

Os três primeiros colocados de cada categoria nas etapas estadual e municipal recebem prêmios em dinheiro e troféus. Totalizando doze premiações.

  • 1os Lugares – R$2.000,00 + troféu,
  • 2os Lugares – R$1.500,00 + troféu, e
  • 3os Lugares – R$1.000,00 + troféu.

10 anos sem Cássia Eller: um hiato de atitude na música brasileira

Posted in Notícias do mundo rock with tags , , , , on 30/12/2011 by Ilhota Rock Festival


Cassia EllerCássia Eller nasceu Cássia Rejane Eller, na cidade do Rio de Janeiro, em 10 de dezembro de 1962. Devido às constantes mudanças, que eram comuns na carreira militar de seu pai, ela passou sua infância e adolescência morando em várias cidades brasileiras. Viveu em Belo Horizonte, Santarém, novamente no Rio, e em Brasília. Aos 14 anos, quando ganhou seu primeiro violão, começou a cantar, mas foi na capital do país que ela decidiu apostar na carreira musical. Mesmo jovem, fazia shows em barzinhos da cidade, cantava em corais e participava do primeiro trio elétrico brasiliense, no qual cantou por dois anos. Mas foi apenas quando gravou uma fita demo com a música “Por Enquanto”, da banda Legião Urbana, que Cássia Eller despontou no cenário musical. Pela gravadora Polygram, ela gravou seu primeiro CD, intitulado simplesmente “Cássia Eller” e a música composta por Renato Russo acabou sendo o seu primeiro sucesso.

Seu segundo álbum, “O Marginal”, não teve grande repercussão, mas consolidou o notável timbre grave de sua voz. No terceiro disco, também intitulado “Cássia Eller”, gravou a canção “Malandragem”, de Cazuza e Frejat. A música havia sido escrita para Angela Rô Rô, que não quis gravá-la, e foi então dada de presente para Cássia, por Frejat. A música foi um grande sucesso de sua carreira. Na época, seu filho, Francisco Eller, tinha acabado de nascer. A artista realizou, em seguida, o show “Violões”, que contava com três instrumentos no palco: o de Cássia (ausente apenas em “Música Urbana 2”), o de Walter Villaça e o de Luce Nascimento. Em seguida, a cantora gravou “Veneno AntiMonotonia”, com regravações de músicas de Cazuza, em 1997. Em 1999, lançou “Com Você… Meu Mundo Ficaria Completo”, conseguindo imprimir a suavidade que faltava em suas músicas, já que o filho dizia que ela “cantava gritando muito”.

A roqueira esbanjou carisma no Rock in Rio IICássia era dotada de uma timidez desconcertante, quando conversava, e ao mesmo tempo, de uma rebeldia juvenil, quando subia aos palcos. Em suas apresentações, quase sempre se via gestos como coçar as partes íntimas, cuspir no chão ou mostrar os seios. Sua presença de palco era intensa e sua capacidade de se apropriar das músicas que cantava era indiscutível. Cássia compôs apenas três das muitas canções que interpretou. A artista cantava blues, rock, MPB e samba com a mesma maestria; sem criar diferenças ou barreiras entre um gênero musical e outro. Na verdade, em sua voz, tudo era simplesmente boa música.

Ao cair da noite daquele fatídico dia 29 de dezembro de 2001, ouvia-se o anúncio de morte da cantora Cássia Eller. Há exatos 10 anos, interrompia-se a trajetória de uma das mais singulares intérpretes da música brasileira. A roqueira estava no auge de sua carreira após um ano de intensa produtividade. Foram levantadas suspeitas de que a causa da morte estava diretamente ligada ao uso de drogas, já que a cantora fez uso de álcool e cocaína por muitos anos. Mas sua autópsia descartou essa hipótese e confirmou o diagnóstico de morte em razão de um infarto do miocárdio, resultante de sequenciais paradas cardiorrespiratórias.

O Brasil perdeu Cássia em um momento de grande visibilidade e intensa produção de sua carreira. Para os mais íntimos, ela estava cansada e abalada emocionalmente, além de não saber lidar com o assédio decorrente daquele sucesso. Seu filho, apelidado de Chicão, (fruto de um relacionamento com o baixista Tavinho Fialho, falecido em um acidente automobilístico), vive hoje com Maria Eugênia Vieira Martins, sua companheira de vida .

Cássia Eller teve uma meteórica, porém marcante, carreira de 12 anos. Gravou nove álbuns, entre discos de estúdio e apresentações ao vivo. Aquele ano de 2001 tinha sido um dos mais produtivos: tocou no Rock in Rio III, em janeiro e gravou o especial “Acústico MTV”, que culminou em uma turnê de 95 shows em apenas sete meses. O CD “Acústico MTV” já superou a marca de um milhão de cópias vendidas.

Cássia sempre brilhou nos palcosEm breve o público terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre Cássia através do documentário de sua vida, que deve ser lançado na data que se comemoraria seu aniversário de 50 anos. A direção é de Paulo Henrique Fontenelle, autor do premiado “Loki” sobre o músico Arnaldo Baptista, e já está em processo de pesquisa e coleta de registros para ser roteirizado.

Enquanto isso, os fãs podem conferir os recentes lançamentos do CD “Relicário – As Canções que o Nando Fez pra Cássia Cantar”, produzido por seu grande amigo Nando Reisjuntamente com Felipe Cambraia, e da “Caixa Eller ou O Mundo Completo de Cássia Eller”, homenagem da Universal Music à cantora, que incluiu nove CDs de carreira e o DVD do inesquecível show “Violões”.

Cássia Eller imprimiu seu nome na música com uma voz marcante, uma irreverência admirável, uma gargalhada despojada e muita simplicidade. Ela gostava de cantar e conseguiu agradar público e crítica. Não há como preencher o espaço vazio que deixou, mas há como lembrá-la sempre e não permitir que ela entre para o grupo dos grandes artistas que caíram no esquecimento popular.

Relembre a seguir um dos grandes momentos da carreira de Cássia Eller e também da música brasileira:

Música desperta o interesse de estudantes

Posted in Música with tags , , , on 26/09/2011 by Ilhota Rock Festival

Todos os alunos da classe participam das atividades

Um projeto criado para que os estudantes se interessem pela música e percebam as diferentes linguagens usadas na produção das obras musicais movimenta as aulas do primeiro ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Deputado Caio Prado Júnior, em Barueri (SP). A iniciativa, da professora Ana Lúcia Pereira Lima, surgiu para estimular os alunos, que não demonstravam interesse em participar das diferentes atividades oferecidas.

Estudos já comprovaram que a música desenvolve a inteligência, contribui para a organização e o desenvolvimento da criança –, diz a professora. Sabendo disso, não podemos descartar nenhuma possibilidade de obter sucesso com nossos educandos.

Formada em pedagogia, Ana Lúcia atua no magistério há 19 anos, 11 dos quais com alunos da educação infantil. Segundo ela, as crianças ficaram entusiasmadas com o projeto, que recebeu o nome de Musicalizando e Aprendendo. Dividida em três etapas, a proposta da professora apresenta, em primeiro lugar, a música com sons da natureza, como os da chuva, do vento e dos animais.

Depois, vem a apresentação do primeiro instrumento inventado pelo homem — a flauta. No terceiro momento, as crianças são estimuladas a estabelecer a relação da música com as diferentes linguagens envolvidas — de textos, visual e instrumental — e a perceber que a música não ocorre num único momento nem apenas com uma única pessoa.

Durante a realização do projeto, Ana Lúcia leva diversos instrumentos para os estudantes conhecerem. Sempre que possível, convida músicos para tocar na sala de aula.

A música é um despertar para aprender a aprender –, diz a professora.

Além de conversarem informalmente sobre as atividades realizadas, os estudantes registram ideias e sentimentos de várias formas, bem como as experiências vivenciadas, por meio de ilustrações, lista coletiva ou escrita espontânea. Surge assim o portfólio dos alunos.

Ana Lúcia considera fundamental usar diferentes linguagens para despertar o interesse do aluno em aprender e, assim, alcançar o maior número possível de crianças.

Sabemos que os educandos têm diferentes maneiras de aprender; não podemos nos limitar a uma única forma, pois assim estaríamos prejudicando uma parcela dos aprendizes –, analisa.

Todos os alunos da classe participam das atividades propostas, seja a gravação de canções ou a execução de dramatizações e coreografias.

Enfatizando o que eles já desenvolveram no projeto, com músicas do universo infantil, valorizando suas produções, pretendo mostrar a importância da escrita e da poesia na produção musical –, revela a educadora.

Ela ressalta que todo o trabalho ocorre atrelado ao processo de alfabetização. No fim do projeto, os alunos recebem cópia de todas as atividades das quais participam ao longo do ano, com as dramatizações, coreografias e músicas executadas por eles, além do portfólio.

O projeto de Ana Lúcia, que concorre ao prêmio Professor Giz de Ouro, da prefeitura de Barueri, surgiu por iniciativa da própria professora, mas conta com o apoio da instituição de ensino.

Procuramos, enquanto gestão, motivar os professores a buscar estratégias diferenciadas de ensino, para que a aprendizagem ocorra de forma prazerosa e eficaz –, salienta a diretora, Fátima da Conceição Manso.

Para ela, o trabalho de Ana Lúcia condiz com a proposta pedagógica da escola, pois estimula práticas inovadoras por parte dos professores.